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Com LI, Total Energia aguarda leilão para viabiliar parque solar na Paraíba

Primeiras usinas solares no estado a obterem a licença, UFVs Solaris I e II somam 35 MW e investimentos de R$ 160 milhões

A Total Energia já conseguiu a licença de instalação para duas usinas solares na cidade de Coremas, na Paraíba, a UFVs Solaris I (19 MW) e II (16 MW). Os projetos vão demandar investimentos de R$ 160 milhões e devem ser inscritos no próximo leilão de reserva, que deverá ser realizado em outubro. De acordo com Rodrigo Pedroso, presidente da Total Energia, são os primeiros no estado a receberem essa licença, embora a Paraíba já tenha comercializado usinas em certames anteriores. “É fruto de grande trabalho da nossa equipe de meio ambiente e da nossa área regulatória”, explica.

Além da Total Energia, quem também faz parte do grupo de proprietários das usinas Solaris é a Tecnomont, empresa com expertise na área de estruturas metálicas e montagens eletromecânicas. Segundo Pedroso, isso será um diferencial para a empresa na avaliação de condições de preços, custos e prazos de execução. “Temos o epecista dentro do nosso grupo. Acreditamos muito na nossa competitividade devido a essa questão”, avisa.

As usinas solares ficarão instaladas em uma área de aproximadamente 63 hectares de propriedade do grupo. A energia das usinas será escoada pela SE Coremas, da Chesf, que já está em operação. O executivo acredita que essa condição lhe dá vantagem no âmbito da transmissão e lhe tira preocupações com a conexão dos empreendimentos ao sistema. “Não teremos gargalo de transmissão”, aponta.

Apesar de confirmado pelo ministro Fernando Coelho Filho, o leilão de reserva ainda não tem um formato definido, o que não tira o entusiasmo de Pedroso em comercializar as usinas solares. Para ele, é necessário que o governo emita um sinal de continuidade da fonte solar, como veio fazendo nos últimos anos com os leilões e já fez de modo exitoso com a energia eólica. “O governo não pode desamparar a fonte quando ela ainda está engatinhando”, observa. Ele espera preços maiores que os praticados no ano passado em função da alta do dólar.

Pedroso acredita que a questão do financiamento para projetos de energia – que vem sendo citado pelo setor como um dos desafios em um cenário de retração econômica – será solucionada e que isso não sairá o radar de problemas. Ele vê disposição no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social na concessão dos créditos, citando uma reunião na sede de um fabricante de equipamentos em que o discurso do banco era o de que haveria financiamentos para projetos solares e que em breve empreendedores solares anunciariam a obtenção.

Sendo viabilizada em leilão, as obras já podem começar imediatamente, por já possuírem a LI. “Procuramos estar um passo à frente, nos preocupando com a LI desde o início. Isso nos dá conforto de não ter gargalo regulatório com a Aneel”, reconhece. Há a intenção de se antecipar o início da operação da usina. O parque solar deve gerar um total de 300 empregos diretos e 600 indiretos. Sem os fornecedores de equipamentos definido, a Total Energia ainda conversa com agentes da cadeia industrial solar, como os inversores, painéis e string boxes.

Fonte: Canal Energia

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Armínio Fraga recebe prêmio “Personalidade do Ano”

Tradicional cerimônia reuniu 750 convidados

Nova York – O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga recebeu o título de Personalidade do Ano, na noite de terça-feira (17/5), ao lado do economista norte-americano Timothy Geithner, ex-presidente do Banco da Reserva Federal (Federal Reserve) dos Estados Unidos.

A tradicional cerimônia, promovida pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, reuniu 750 convidados no Hotel Waldorf-Astoria, em Nova York.

Em seu discurso, Armínio Fraga disse que está otimista com o futuro da economia brasileira e fez pesadas críticas ao PT e ao que chamou de descontrole da economia no segundo governo Lula e nos governos de Dilma Roussef. “O populismo na economia deixou o Brasil incapaz de crescer, afirmou.

Fraga traçou um histórico dos marcos na economia brasileira desde o período do “Milagre Brasileiro, em 1979, passando por vários planos econômicos para segurar a hiperinflação, até a implantação Real, conduzida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ainda no governo Itamar Franco. “Não acredito em crescimento econômico sem mérito, esforço e confiança”, disse.

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), participou da homenagem como convidado especial, acompanhado da primeira-dama, Valéria Perillo. “Este prêmio é um reconhecimento ao trabalho de Armínio Fraga como responsável pela estabilidade da moeda brasileira durante o período em que esteve à frente do Banco Central, no governo Fernando Henrique Cardoso”, disse Marconi.

A secretaria da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, destacou o papel de Armínio Fraga na abertura da economia brasileira. “A gestão dele trouxe confiança aos mercados e ajudou o Brasil a ocupar lugar de destaque entre as grandes economias do mundo”, analisou.

Entre os empresários brasileiros que participaram do evento, estavam os goianos Marcelo Magalhães (Grupo Tecnomont), Rodrigo Pedroso (Total Energia), André Rocha (presidente do Sifaeg) e João Unes (Jornal A Redação).


André Rocha, Priscilla Rassi, Valeria Perillo, Marconi Perillo e Marcelo Magalhães (Foto: João Unes)

“É importante trazermos o nosso apoio àquele que foi um dos maiores responsáveis pela estabilidade econômica brasileira e possibilitou um nível crescimento condizente com o tamanho do Brasil”, afirmou Marcelo Magalhães, presidente do Grupo Tecnomont.

Fonte: A Redação

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Empresa goiana vence primeiro leilão de energia nova de 2016

Kamylla Rodrigues

Goiânia – A empresa goiana Total Energia, do empresário Rodrigo Ferreira Fonseca Pedroso, venceu o primeiro leilão de energia nova A-5 – prazo de execução de até cinco anos – de 2016, que foi concluído nesta sexta-feira (29/04), após quase três horas de duração. Serão investidos R$ 40 milhões na geração de energia em Mato Grosso. Esta é segunda vez consecutiva que a empresa vence o leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica para contratação de energia solar.
A Total Energia, única do Estado de Goiás a vencer o leilão, faz parte do consórcio Recanto com a empresa Interalli e foi uma das 20 pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que venderam energia. O preço médio de venda da energia hidrelétrica ficou em R$ 175,80 por megawatts/hora.
Ao todo, 802 empreendimentos foram habilitados para o certame, com 693 projetos de eólicas, duas hidrelétricas, 52 pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs); 40 termelétricas a biomassa; nove termelétricas a gás natural; cinco termelétricas a carvão; e uma termelétrica a biogás.

A Usina PCH Recanto, da Total Energia, localizada em Tangará da Serra, Mato Grosso, deve começar a operar até o dia 1° de janeiro de 2021. Os investimentos serão de R$ 40 milhões para implantar a usina de nove megawatts (MW) de potência. O contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de energia é válido por 30 anos e garante a receita, em valores atuais, de R$ 270 milhões.

O presidente da empresa, Rodrigo Pedroso, que comemorou o resultado já ressalta que vai participar do próximo leilão de energia de reserva, marcado para o mês de julho.

Potência contratada

No total, a potência instalada contratada no leilão ficou em 278,47 MW, muito abaixo dos 29.628 megawatts de capacidade instalada habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Apenas sete distribuidoras adquiriram energia neste leilão, com destaque para as empresas estatais, como a Celesc, que respondeu por 27,56% do total negociado, e a Copel, com 20,04%. Distribuidoras do grupo Eletrobras também participaram do certame, como Amazonas Energia (25,55% do total negociado), Boa Vista Energia (6%), Ceal (4,28%) e Cepisa (15%), todas subsidiárias da Eletrobras.
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Realizada a reunião técnico explicativa dos empreendimentos UFV Solaris I e UFV Solaris II

Foi realizado no último dia 3 de maio de 2016 a reunião técnico explicativa dos empreendimentos UFV Solaris I e UFV Solaris II. A reunião ocorreu no plenário da Câmara Municipal de Coremas – PB, cidade aonde serão construídos os empreendimentos, e a mesma teve a função de instruir o processo de licenciamento ambiental junto à SUDEMA – PB, para fins de obtenção da LI – Licença de Instalação.

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Mercado livre atrai novos investidores

A migração em massa de consumidores de energia para o mercado livre tem despertado o interesse de empresas estrangeiras e de companhias de outros segmentos, principalmente financeiro, para investir no setor elétrico

brasileiro. Segundo especialistas, um grupo de empresas está avaliando a aquisição de comercializadoras ou a criação de suas próprias companhias para vender energia no mercado livre, que tem potencial para praticamente

dobrar de tamanho. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foram negociados 115,3 mil gigawattshora (GWh) no mercado livre no ano passado, volume correspondente a 24,8% de todo o mercado de energia brasileiro. Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), existem ainda 14 mil consumidores com condições legais de migrarem para o ambiente livre, o que pode elevar essa parcela do mercado para 46%, ou 213,7 mil GWh.

 

Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), existem hoje pouco mais de 1,8 mil consumidores livres. Desse total, um terço é composto por grandes consumidores industriais de energia e o restante por consumidores chamados de “especiais” pequenas e médias empresas comerciais e industriais com demanda a partir de 500 megawatts (MW) e que compram energia de fontes renováveis.

Pelo lado das comercializadoras, empresas responsáveis pelo atendimento a esses consumidores no mercado livre, o número de companhias cresceu de 154, em novembro de 2014, para 171, em igual período do ano passado, um crescimento de 11%. “Vejo novos entrantes nesse negócio. O mercado financeiro particularmente está muito interessado. A inteligência de mercado está na comercialização de energia”, afirma o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros.

A opinião é compartilhada por Guilherme Schmidt, advogado especialista em energia do escritório L.O. Baptista. “Grandes empresas estrangeiras também estão olhando para esse mercado”.

Há ainda quem enxergue possibilidade de consolidação no setor. “Em um mercado maior, as pequenas e médias comercializadoras vão ter mais dificuldade para competir. A tendência que estamos detectando é de consolidação

de mercado, uma associação entre essas comercializadores para ter mais porte e conquistar mais clientes”, diz Alexandre Pinto, advogado do Trench, Rossi e Watanabe. Além de novos participantes, tradicionais comercializadoras também estão investindo para atender o aumento do mercado. A Comerc, uma das mais antigas empresas do setor, inaugurou escritório em Bento Gonçalves (RS) e está ampliando as unidades de São Paulo e Florianópolis. A companhia, que possuía 100 colaboradores no ano passado, prevê fechar 2016 com 180 empregados. Segundo o presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos, os consumidores estão obtendo em média 30% de

diminuição no custo total da energia, após migrarem para o mercado livre. Outra empresa do setor, a Ecom Energia, também está expandindo os negócios. A comercializadora planeja inaugurar um escritório na capital do Amazonas e abriu recentemente um escritório em Florianópolis. No último trimestre, a Ecom aumentou em 46% o número de clientes e está registrando 12 novos pedidos de migração para o

mercado livre por semana. A expectativa do grupo é ampliar em 25% o faturamento da área de gestão de energia este ano, ante 2015. Outro segmento otimista com o “boom” do mercado livre é o das plataformas de comercialização de energia. É o caso do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), plataforma eletrônica de leilão contínuo para comercialização de energia, administrada por 18 comercializadoras. A BBCE fechou 2015 com a movimentação de R$ 700 milhões em negócios realizados, a partir da consolidação de 2.045 contratos, somando 3.618 megawatts (MW).

Para este ano, a empresa prevê um crescimento de 10% a 20% do volume de energia negociada, alcançando pelo menos 4 mil MW, a partir da consolidação de 2.200 a 2.300 contratos. No total, 155 empresas estão inscritas para

negociar contratos na BBCE. “Em 2015, tivemos um lucro pequeno, mas importante. Para uma startup com três anos de operação, isso é significativo, em um negócio que pouca gente acreditava”, diz Victor Kodja, presidente da BBCE. O objetivo do executivo, no longo prazo, é tornar a BBCE uma bolsa de energia. “Queremos trazer coisas novas, como derivativos financeiros. Nosso crescimento é sólido. Não estamos aqui para queimar etapas”, completou. Um ponto, no entanto, ainda preocupa a expansão do mercado livre: o travamento das liquidações do mercado de curto prazo, que está gerando uma inadimplência da ordem de 60% na liquidação desses contratos na CCEE. “Há insegurança no mercado, por causa da liquidação. Isso tem que ser decidido rapidamente, porque está afetando terceiros de boa fé”, diz Schmidt, do L.O. Baptista.

 

Fonte: Valor Economico

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Kroma já faz planos para dobrar capacidade de solar no Ceará

Os quatro projetos solares no Ceará que fecharam contratos com o governo federal no último leilão de energia de reserva devem ser apenas os primeiros na área em que serão construídos. O consórcio responsável pelas plantas já tem outros quatro empreendimentos de mesmo porte a serem instalados nessa área, que fica na Serra do Apodi, município de Quixeré, na divisa com o estado do Rio Grande do Norte. Quando todas as centrais de geração estiverem prontas o local terá potência de 240 MW.
O consórcio é liderado pela Kroma Energia (38,8%) que tem ainda na sociedade a Êxito Participações com 36,2% e a Total Energia com os 25% restantes. A meta do grupo é de ter esses outros quatro parques adicionais no próximo certame de energia de reserva, ainda sem data para acontecer. Contudo, há um certo otimismo por parte da empresa já que a sequência de três leilões para a solar em dois anos é encarada como o sinal correto que o governo federal vem dando para o mercado investir no país, corroborando a afirmação do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, sobre a atratividade do mercado nacional para a fonte solar fotovoltaica.

O presidente da Kroma, Rodrigo Mello, disse que o investimento total nesses quatro parques já negociados no LER de 13 de novembro será de R$ 660 milhões. O funding desse projeto, explicou ele à Agência CanalEnergia, está sendo equacionado. “Todo mundo que vai no LER vai atrás do BNDES, essa é a primeira opção. Sabemos que o momento não é fácil mas essa é a nossa primeira opção. Ainda estamos pensando em uma porção que pode ser obtida por empréstimo ponte e ainda de fornecedores de equipamentos”, ponderou o executivo, que indicou ainda a possibilidade de emissão de debêntures de infraestrutura.

Quanto às questões técnicas do projeto Mello se mostrou bastante otimista. Ele comentou que o consórcio já tem arrendada toda a área necessária para os demais projetos, que inclusive foram habilitados para o LER da semana passada. Conforme seu relato, a empresa já possui um ano de irradiação medida, está em uma área de temperaturas amenas o que é positivo para um projeto desse porte. Além disso, comentou, está a cerca de 40 metros da subestação por meio da qual se conectará à Rede Básica. O terreno é da empresa que controla a cimenteira Apodi, que ergueu uma linha de 230 kV. Mello comentou ainda que a empresa tem também a medição de quase dois anos de ventos naquela região.

Segundo seus cálculos o fator de capacidade dos parques, nomeados como Apodi I,II,III e IV, será de 29%. Esse índice será alcançado em função da instalação dos painéis com o tracker do sol. A tecnologia dos painéis será a policristalina. “Essa é a mesma configuração dos parques solares negociados no leilão que o estado de Pernambuco realizou no final de 2013”, lembrou.
Sobre as perspectivas para o projeto, o executivo disse ser conservador em termos de execução da obra e entrada em operação comercial. Por isso, ele evita de projetar a antecipação do projeto que, segundo o cronograma da Aneel, deverá ser entregue em novembro de 2018. Ainda não foram definidos os fornecedores de equipamentos, contudo a empresa já está tratando das licenças de instalação junto ao governo do estado do Ceará. “Queremos começar as obras o mais rápido possível, não é preciso uma intervenção muito grande, pois se trata de um terreno plano”, explicou.

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ANEEL define preço-teto para solar em R$ 381,00/MWh

Certame marcado para 13 de novembro teve seu edital aprovado pela Aneel A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o edital do 2º Leilão de Energia de Reserva de 2015, que vai contratar energia elétrica de novos empreendimentos de geração solar fotovoltaica e eólica. O preço-teto para a fonte solar é de R$ 381/MWh e, para a eólica, de R$ 213/MWh. O certame está previsto para o dia 13 de novembro de 2015. Os contratos do leilão de reserva terão início de suprimento em 1º de novembro de 2018. Estão cadastrados na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 730 projetos eólicos com capacidade instalada total de 17,9 GW e 649 fotovoltaicos com cerca de 21 GW de potência. As regras da disputa pemitem a participação de empreendimentos com capacidade instalada a partir de 5 MW. Uma das alterações aprovadas pela Aneel, após processo de audiência pública, desobriga as empresas aptas a participarem do leilão do pagamento dos custos do certame, nos casos em que não haja negociação de energia ou de cancelamento da sessão.

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Total Energia tem dois projetos solares fotovoltaicos prontos para leilão

Empresa já tem licenciamento ambiental dos parques UFV Solaris I e UFV Solaris II, localizados na Paraíba.

A Total Energia, subsidiária da Rodrigo Pedroso Investimentos e Participações, já tem dois projetos solares fotovoltaicos prontos para ir a leilão. De acordo com Rodrigo Pedroso, diretor presidente do grupo que leva seu nome, os parques UFV Solaris I e UFV Solaris II, localizados na cidade de Coremas, na Paraíba, conseguiram licenciamento ambiental no último dia 21 de junho, estando aptos a participar de leilões.

“A gente tem olhado para o setor de solar acreditando que ele vai ser a próxima bola da vez. E pensando nisso, há dois anos, nós prospectamos as áreas que tem o maior potencial de geração e identificamos uma área na cidade de Coremas, no estado da Paraíba”, contou Pedroso em entrevista à Agência CanalEnergia. A localização ainda é privilegiada, segundo ele, devido a proximidade de conexão dos parques à subestação Coremas, de propriedade da Chesf. “Os parques estão a uma distância de cerca de 4 quilômetros da subestação”, comentou.

Os projetos somam uma potência instalada de 45 MW e, se fossem construídos hoje, demandariam um investimento da ordem de R$ 225 milhões. “A gente acredita que esses valores de EPC para parques solares tem baixado bastante. A gente tem olhado para o setor há dois anos e lá no início a gente recebeu cotações de até R$ 11 milhões por MW e hoje a gente já tem alguma coisa sinalizada em torno de R$ 5 milhões”, calculou.

Na avaliação do executivo, o ideal é que fosse realizado um leilão específico para a fonte solar, que segundo ele, o mercado está esperando que ocorra no ano que vem. Ele avalia ainda que para a fonte ser viabilizada o preço do certame deveria girar em torno de R$ 200/MWh a R$ 250/MWh. “Nesse primeiro momento, o governo tem que se sensibilizar de que tem que fazer um leilão específico, assim como ele fez para as outras fontes como eólica, PCH e biomassa”, apontou. No entanto, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, adiantou nesta quinta-feira, 27 de junho, que a fonte solar, assim como projetos a partir do lixo, poderão concorrer no próximo leilão A-3, que deverá ser marcado em outubro. Nesse leilão, a energia solar concorrerá com outras fontes de energia.

A Rodrigo Pedroso Investimentos e Participações também é sócia da JMP Energia, que está desenvolvendo oito parques eólicos, sendo seis no Rio Grande do Norte e dois no Ceará. “Na área solar, a JMP Energia tem um estudo de conciliar a solar com a eólica, mas ainda é muito incipiente”, contou.

Fonte: Canal Energia

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